De acordo com as previsões do
IVV, a produção de vinho deverá diminuir no país em cerca de 3% face à campanha
passada, para um volume na ordem dos 6,3 milhões de hectolitros, que
corresponde a uma quebra de 2% face à média das cinco últimas campanhas.
O
presidente da Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), Francisco Mateus, referiu à
Planície que “Portugal está com uma
previsão de quebra de vinho na ordem dos 3%, na região Alentejo, segundo uma
estimativa feita no início do mês de Julho, aponta para um ligeiro crescimento.
Verificámos que esta região, nos últimos
anos tem estado em contraciclo, com a tendência do País, visto que quando as
outras regiões aumentam a produção de vinho, o Alentejo tem diminuído”.
Adiantando que “Este ano é ao contrário. Espero que isso se concretize e que
tenhamos uma produção ligeiramente superior à do ano passado, para compensar as
perdas que temos tido nos últimos 5 anos”.
Segundo o comunicado do IVV, as regiões
do Douro, das Terras do Dão, de Trás-os-Montes e das Terras de Cister poderão
ser as mais afectadas, com previsões de quebra de produção entre 20% e 35%,
pelo contrário, as regiões do Minho (+9%), do Alentejo (+5%) e de Lisboa (+5%)
serão as que apresentam maiores subidas em volume relativamente à última
campanha, com aumentos previsíveis superiores a 45 mil hectolitros.
"Apesar da instabilidade
meteorológica observada ao longo do ciclo vegetativo da cultura, e de se terem
registado focos de míldio, no geral as uvas apresentam um bom estado
fitossanitário", salienta aquele instituto.
Sobre as condições climatéricas
que se verificarem até à vindima, nomeadamente a ocorrência de ondas de calor,
estas serão “determinantes na quantidade e qualidade da colheita",
esclarece o IVV.