O número de casos curados relacionados com o surto detetado
em 18 de junho no lar da Fundação Maria Inácia Vogado Perdigão Silva (FMIVPS)
subiu para 21 na quarta-feira (eram 20 na terça-feira), dos quais seis são
funcionários da instituição e 15 são casos de infeção na comunidade.
A agência Lusa questionou o presidente da Câmara de
Reguengos de Monsaraz, no distrito de Évora, sobre a realização de testes de
cura aos utentes, ao que José Calixto respondeu que esse processo “está sob a
tutela da Autoridade de Saúde Pública”, mas adiantou saber que a testagem “está
a decorrer”.
Desta forma, o número de casos ativos de covid-19 no
concelho era de 124 na quarta-feira (menos um do que na terça-feira), o que se
explica com o sexto caso de cura detetado entre os funcionários da FMIVPS nas
últimas 24 horas.
Dos casos ativos, 84 estão diretamente relacionados com o
lar da FMIVPS, distribuídos entre 19 funcionários (um óbito, seis curados) e 65
utentes (15 óbitos), enquanto os restantes 40 dizem respeito à comunidade (um
óbito, 15 curados).
No Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE) mantêm-se
internadas sete pessoas do surto de Reguengos de Monsaraz, nomeadamente cinco
utentes do lar, três dos quais em cuidados intensivos, e duas pessoas da
comunidade, uma delas em cuidados intensivos.
Os números referem-se a um universo de 2.120 testes com
resultado conhecido até ao final de quarta-feira, oitavo dia sem registo de
qualquer novo caso de infeção na comunidade.
Com a situação no lar, o concelho de Reguengos de Monsaraz
regista o maior surto no Alentejo da doença da covid-19 provocada pelo novo
coronavírus.
Em Portugal, morreram 1.676 pessoas das 47.426 confirmadas
como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
Lusa