Na reunião, estiveram também presentes a Presidente e o
Vogal do Conselho de Administração da ULSBA e o Director Distrital de Beja da
Segurança Social.
Segundo comunicado da CIMBAL, considerando o momento actual,
“foi reforçado por parte dos intervenientes a necessidade de manter todas as
medidas de protecção indicadas pelos organismos oficiais, designadamente as
respeitantes às Estruturas Residenciais para Idosos”.
Foram ainda abordadas as consequências que a pandemia produz
na economia do Baixo Alentejo e medidas mitigadoras.
Em declarações à Planície, Jorge Rosa, presidente da CIMBAL,
salientou que “a marcação da reunião foi pedida pelo Secretário de estado para
fazer o ponto da situação do Baixo Alentejo na área de intervenção da CIMBAL, e
fazer um alerta dos cuidados que todos devemos ter, sobretudo, aqueles grupos
de maiores riscos nomeadamente os idosos, utentes de lares e IPSS”.
O responsável da CIMBAL referiu ainda que “estas
instituições devem estar no nível prioritário dos nossos cuidados. O Secretário
de Estado passou o alerta e a sua mensagem, dando como exemplo Reguengos de
Monsaraz, que fez com que o Alentejo, que era a região com menos casos de contaminação
de Covid-19, aumenta-se e passa-se a ser uma das regiões que repentinamente
aumentou os números de infectados".
Na mesma reunião o Presidente da autarquia de Barrancos
questionou o Secretário de Estado sobre a forma como decorreu o processo de
reabertura da fronteira Barrancos/Encinasola. O governante informou que “nunca
sentiu disponibilidade por parte das autoridades espanholas para uma abertura
similar à de Mourão. E, considerando a necessidade de existir esse entendimento
comum, de ambos os países, só agora foi possível proceder à sua reabertura, não
obstante todas as diligências efectuadas pelo Município de Barrancos”.