De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), as
classes de uso e ocupação do solo apresentavam em 2018 padrões territoriais de
sobrevalorização diferenciados ao nível local, salientando-se um conjunto de 16
municípios onde a proporção de territórios artificializados era seis vezes
superior à registada no continente.
Entre 2015 e 2018, a superfície das classes referentes às
massas de água superficiais, aos territórios artificializados e às áreas
agrícolas foram as que mais cresceram no Continente, registando a superfície
afeta à área de pastagens o maior decréscimo relativo.
Por sua vez, as áreas agrícolas, florestais, de pastagens e
de matos apresentaram alterações territoriais mais expressivas, registando as
áreas florestais, de pastagens e de matos saldos negativos nas transições de
uso e ocupação do solo e as áreas agrícolas um saldo positivo.
Ao nível regional as áreas agrícolas apresentaram um saldo
positivo em todas as regiões do Continente e nas regiões Centro, Alentejo e
Algarve, ao contrário do Continente, registaram-se também ganhos de área
florestal.
A região Centro apresentou a maior proporção de área
florestal (50,1%) e a região Norte a maior proporção de área agrícola (29,3%),
salientando-se que a presença desta última classe, área agrícola, era também
significativa na Área Metropolitana de Lisboa (27,4%) e no Alentejo (27,3%).
A Área Metropolitana de Lisboa destacou-se também pela maior
proporção de área de territórios artificializados (21,7%) e de massas de água
superficiais (6,2%).
Lusa