A decisão foi tomada numa reunião interministerial,
realizada hoje por videoconferência, que contou com a participação das
vice-presidentes do executivo espanhol, Teresa Ribera e Nadia Calviño, e da
ministra dos Negócios Estrangeiros, Arancha González Laya.
Também assistiram à reunião os ministros das pastas da
Segurança Interna (Fernando Grande-Marlaska), Transportes (José Luis Abalos),
Saúde (Salvador Illa) e da Indústria, Comércio e Turismo (Reyes Maroto).
O encontro interministerial foi convocado para analisar, em
particular, o levantamento da quarentena para visitantes estrangeiros e as
possíveis e necessárias medidas a adotar pelo setor do turismo de forma a
organizar a futura temporada de verão e garantir as férias de milhões de
pessoas em Espanha.
Numa mensagem publicada nas redes sociais, a chefe da
diplomacia espanhola confirmou que os turistas estrangeiros poderão começar a
entrar no território espanhol a partir de 01 de julho, altura em que o turismo
internacional irá começar “gradualmente” a ser reativado com as condições de
segurança sanitárias necessárias.
“O mais difícil ficou para trás”, afirmou a ministra, que
publicou a mesma mensagem em inglês.
“Estamos ansiosos para lhe dar as boas-vindas”, concluiu
Arancha González Laya, dirigindo-se diretamente aos visitantes estrangeiros.
Com 28.752 mortos e mais de 235 mil casos de infeção pelo
novo coronavírus, Espanha é um dos países europeus mais afetados pela atual
pandemia.
As zonas espanholas mais atingidas pela pandemia da doença
covid-19 - Madrid, Barcelona e Castela e Leão – passaram hoje à "fase
um" de um processo de alívio das medidas restritivas impostas no âmbito do
combate ao novo coronavírus.
Estas regiões, onde está cerca de 30% da população de
Espanha, juntam-se às restantes que, desde há duas semanas, já permitiam, por
exemplo, a abertura de esplanadas com uma ocupação até 50% da sua capacidade ou
a reunião no exterior ou em casa de até 10 pessoas, desde que sejam respeitadas
as regras de distanciamento social.
Lusa