Começando por referir que o estado de emergência, imposto
e prolongado foi “desnecessário e desproporcional no combate de saúde pública
contra a epidemia, revelou-se instrumento útil para o capital, com práticas de
abusos generalizadas e transversais.”
O PCP realça que “defende e cumpre as recomendações das
autoridades de saúde, mas recusa ser um espectador…”
A DORBE do PCP considera que não se pode contrapor “a
defesa da saúde” ao direito à liberdade e ao seu exercício e defesa, sobretudo
nas actuais circunstâncias. Considera igualmente que não se pode contrapor “a
defesa da economia” aos direitos de quem trabalha.
Na região os comunistas realçam “carências diversas nas
respostas na chamada linha da frente, como por exemplo na falta de uma resposta
pública, em especial na infância e aos idosos…”
“Não podemos deixar de registar como negativo, nesta
área, alguma demagogia, oportunismo e hipocrisia de responsáveis do PS,
participando activamente na campanha anticomunista a despropósito de tudo e de
nada.” Afirmam os responsáveis regionais de Beja do PCP.
No comunicado a DORBE “saúda as iniciativas do 25 de
Abril e do 1.º de Maio em Beja.”
Os comunistas apelam ainda aos trabalhadores e às
populações do distrito para que, “combatendo o medo e o alarmismo, mas com
responsabilidade, rejeitem o conformismo e a propagação das ideias e valores do
individualismo e do salve-se quem puder.”