Vários sindicatos e organizações, juntaram-se, entretanto, e marcaram também greve para hoje.
O presidente do Sindicato dos Professores da Zona Sul, Manuel Nobre, sublinhou que “os professores vão estar em luta as vezes que forem necessárias.”
Edgar Santos do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses afirmou à Planície que “os enfermeiros têm boas razões para estarem em peso na manifestação. O aumento do salário é uma vergonha, deviam ter vergonha dessa proposta.”
Os Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica (TSDT) juntam-se à greve, decretada para a função pública, e voltam a paralisar o Serviço Nacional de Saúde. O dirigente sindical dos TSDT, Mário Machado, explicou que “está em causa a falta de compromisso do Governo em continuar as negociações. Houve um encerramento unilateral das negociações. Está em causa também toda a degradação do Serviço Nacional de Saúde.”
A greve está decretada entre as 00:00h e as 24 horas, do dia 31 de Janeiro, para o Continente e Açores, onde serão apenas assegurados os serviços mínimos previstos na lei.
Os trabalhadores administrativos do Serviço Nacional de Saúde vão também fazer greve esta sexta-feira, em protesto contra a "crescente degradação" das condições de trabalho, anunciou a Associação Sindical do Pessoal Administrativo da Saúde (ASPAS).
A manifestação nacional decorre a partir das 14:30, com saída do Marquês de Pombal rumo à Assembleia da República, em Lisboa.