Segundo um comunicado do partido, enviado à nossa
redacção, “o aumento da disponibilidade e qualidade do transporte ferroviário é
uma aposta fundamental para a redução de gases com efeito de estufa no sector
dos transportes que representa cerca de 25% do total de emissões de CO2e, e,
bem assim, para a melhoria da qualidade do ar que representa mais de 7 mil
mortes prematuras por ano em ano em Portugal e um custo anual para a sociedade
de cerca de mil milhões de euros”. O documento adianta que “é
também crucial para uma efectiva coesão territorial,
especialmente no Alentejo, região que tem sido votada ao abandono nas
infraestruturas de desenvolvimento nacionais.
Esta iniciativa do PAN, visa essencialmente, dar prioridade
à execução da electrificação e requalificação do troço ferroviário Casa
Branca-Beja; incluir no projecto de requalificação e electrificação do troço
Casa Branca-Beja a construção de uma variante de ligação ao aeroporto; garantir
a electrificação urgente do troço Beja-Funcheira, promovendo as ligações para
sul; garantir a electrificação da ligação de Ermidas do Sado à Funcheira; garantir
uma oferta de comboios e horários que seja atractiva e adequada para as
necessidades de mobilidade das populações das regiões do Alentejo e Algarve.
No entender do PAN, estas medidas são fundamentais não só
para reduzir as emissões de CO2, mas também para uma efectiva coesão
territorial, especialmente no Alentejo, região que tem sido votada ao abandono
nas infraestruturas de desenvolvimento nacionais.