Na aldeia rural de Salvada,
"todos os 11 utentes" do lar da Fundação Joaquim Honório Raposo estão
infetados com covid-19, além de oito funcionários, totalizando 19 casos ativos
Na mesma instituição já se
registou, também, um óbito de uma utente, que Paulo Arsénio precisou ter tido
conhecimento "de forma oficiosa".
Já no Centro de Paralisia
Cerebral de Beja encontram-se também com teste positivo ao novo coronavírus 10
dos 21 utentes do lar da instituição, além de oito funcionários, cinco dos
quais permanecem nas instalações a prestar cuidados aos utentes infetados.
O centro, que contabiliza um
total 18 casos de infeção, é "apoiado pela Segurança Social", serve
toda a região do Baixo Alentejo, mas a Câmara de Beja, "por ser a mais
próxima", tem prestado "o apoio possível", nomeadamente através
da cedência de equipamentos de proteção individual e "suportando o
alojamento das quatro pessoas da brigada de intervenção rápida" que se
encontram a dar apoio à instituição.
Os dois surtos totalizam, desta
forma, 37 testes positivos ao vírus SARS-CoV-2, além de 15 outros confirmados
na corporação de Bombeiros Voluntários de Beja, concelho que tem hoje um total
de 582 casos ativos de covid-19.
São mais 55 casos ativos do que
na segunda-feira, de acordo com a informação prestada pelo município nos seus
canais de informação oficiais.
"Temos tido um crescimento
enorme. O mais problemático é que, na primeira vaga, quando tivemos casos
graves nos lares da Mansão de São José e do Centro Paroquial e Social do
Salvador, eram muitos casos, mas tínhamos a perfeita noção de onde estavam os
focos. Agora não", lamentou o autarca.
Segundo Paulo Arsénio, a própria
Unidade de Saúde Local do Baixo Alentejo (USLBA) "reconhece que está a ter
dificuldades enormes" para identificar e controlar as cadeias de contágio.
Lusa