Celso Silva do SEP sublinhou à
Planície que “o que está em causa é muito fácil entender. Nós quando avançamos com este número de
enfermeiros precários, tem a ver com o Decreto Lei que o Governo publicou, e
que supostamente regularizava os vínculos precários. Só que regularizava os
colegas que foram contratados no âmbito da pandemia 19 que perfizeram 8 meses
até Dezembro de 2020”.
O sindicalista diz que “Isto
significa que todos os outros enfermeiros que estão a trabalhar, mas que não
tem esse tempo contabilizado, mais o grupo de colegas que tem contrato de
substituição, na grande maioria estes precários ficam de fora desta suposta
solução que foi apresentada pelo Governo”.
Celso Silva defende que “todos
estes profissionais, independentemente do tipo de vínculo precário, devem ter
um contrato efectivo, visto que já antes da pandemia eram necessários aos
serviços”.
Segundo o SEP, este problema é
transversal ao país e o Ministério da Saúde pretende continuar a contratar até 31 de
Julho, mas a termo incerto.