No documento, a empresa gestora
das infra-estruturas rodoviárias e ferroviárias em Portugal autoriza a
contratação de estudos e de projectos para executar uma das obras previstas no
Plano Nacional de Investimentos (PNI 2030), num investimento que poderá superar
os 100 milhões de euros.
Florival Baiôa, do Movimento Beja
Merece +, referiu em declarações à Planície “já estar à espera desta ligação
desde que fomos entregar à Assembleia da República as acessibilidades regionais
onde foram discutidas e aprovadas. São fundamentais para o desenvolvimento de
toda a região incluindo também a efectiva ocupação do aeroporto”.
“Estivemos com vários
ministérios, entregamos os projectos completos, quer da ligação Sines/Beja e a
importância de fazer desta zona um transborde transitário para a Europa. Somos
uma zona privilegiada, já que, estamos num centro rodoviário e ferroviário
fundamental para as ligações Norte /Sul e para a Europa. De referir que a nossa
região tem o máximo de participação financeira nos projectos que não foram
executados. Agora o que se passou é que o 2020 está atrasado e as
infraestruturas não foram praticamente feitas e havia o perigo e, continua a
haver, de as verbas serem devolvidas a Bruxelas”. Adiantou Florival Baiôa.
O estudo a contratar, no valor de
3,2 milhões de euros, visará a modernização do troço ferroviário Casa
Branca-Beja, da Linha do Alentejo, “com ligação ao aeroporto de Beja, incluindo
electrificação e instalação de sistemas de sinalização e telecomunicações.
Este investimento depois de
concretizado pode significar uma viagem de comboio Beja/ Lisboa em 1h30m.