“Neste momento está a ser
concluído o processo de identificação das estruturas residenciais para idosos
que são objecto desta administração, sendo certo que há uma circunstância que
temos de ter presente, que são as unidades que têm surtos, que não serão alvo
de vacinação enquanto o surto se mantiver activo, por uma questão de
segurança”, disse Marta Temido, que falava no Hospital Curry Cabral.
A ministra, disse ainda que o
Governo estima que as mais de 70.000 doses da vacina da Pfizer que chegaram a
Portugal possam ser usadas na administração na comunidade, em lares - seja em
profissionais que aí trabalham ou em residentes -, mas também nas unidades da
rede nacional de cuidados continuados integrados.
“O que é importante é que
tenhamos em mente o pressuposto de que a capacidade de os países administrarem
vacinas depende da capacidade da indústria farmacêutica em entregar essas
vacinas”, afirmou, explicando que o processo é complexo e prevê entregas em Dezembro
e ao longo das quatro semanas de Janeiro.
A governante frisou a necessidade
de se continuar a cumprir as regras básicas de protecção até o país atingir um
nível de imunidade que permita “o regresso às nossas vidas normais”.
"Esta vacinação deve servir,
do ponto de vista psicológico, como um estímulo para todos nós. Temos à frente
a solução do problema e é importante aderir a esta vacinação e não fugir às
nossas responsabilidades de prevenir a transmissão aos outros (...). Se se isso
for respeitosamente seguido, sou optimista, esperarei que lá para Setembro
estejamos a voltar as nossas vidas normais", afirmou.