encontram-se, por estes dias,
completamente inutilizáveis, devido à presença constante de maquinaria
pesada", refere o movimento.
Esta situação cria "sérios
constrangimentos ou mesmo o total impedimento ao uso" dos caminhos
"por parte das populações que habitam em meio rural", as quais,
"deste modo, ficam ainda mais prejudicadas", lamenta.
A título de "exemplo"
do que "se passa por todo o território do Alentejo", o movimento
aponta o caso de destruição e inutilização de um caminho rural perto da aldeia
de Penedo Gordo e do sítio arqueológico visitável da villa romana de Pisões, no
concelho de Beja.
Este caso "ainda revela
outras consequências", ou seja, nesta altura do ano, "é praticamente
impossível aceder" ao sítio arqueológico, "criando sérias
dificuldades a quem o pretenda visitar".
O movimento conta que membros
seus estiveram no local e também puderam "observar a realização de
pulverizações em terrenos ocupados com uma cultura de amendoal, sem qualquer
aviso prévio, mesmo junto à vedação de Pisões, "tornando impossível a
permanência no sítio".
Para o Movimento são necessárias
medidas urgentes para pôr travão a estas situações, exigindo ainda a reposição
e conservação destes acessos que, por vezes, são a única forma de aceder a
algumas habitações ou sítios de interesse.