um regime específico de
aposentação, a recomposição da carreira docente, a reposição da legalidade nos
horários de trabalho, a revisão do regime de concursos. A estas, junta-se agora
a questão da segurança no trabalho e a importância de garantir a segurança
sanitária nas escolas.
O presidente do Sindicato dos
Professores da Zona Sul, Manuel Nobre, referiu à Planície que “o que está em
causa é, desde logo, a atitude do bloqueio negocial por parte do Ministério da
Educação que não está disponível para ouvir o que são os anseios as
reivindicações, as propostas, as preocupações dos professores que se arrastam
há bastante tempo e se continuam a agravar”.
O docente refere que “o Orçamento
de Estado para 2021, prevê desinvestimento na educação e convém dizer que nos
últimos 10 anos o PIB para a educação baixou de 6,3% para os actuais 3%. O que significa que há cada vez menos
recursos para o sistema educativo e depois reflecte-se nos resultados e na
qualidade do ensino, no papel da escola pública e também na carreira
profissional dos seus trabalhadores”.
A paralisação foi convocada pela
Fenprof e abrange educadores de infância e docentes do ensino básico e
secundário, seja em aulas presenciais ou ensino à distância.