O concelho de Moura não tem sido
diferente do resto do País, e as várias ajudas existentes, algumas oficiais,
outras de cariz voluntário, vão tentando resolver as carências mais elementares
da população, que a eles recorrem, como é o caso da paróquia de Moura.
O padre José Manuel referiu à
Planície que “apenas poderei falar com dados mais certos sobre a cidade de
Moura, Sobral da Adiça e Santo Amador. Tendo em conta que o resto do concelho não
é da minha responsabilidade, mas penso que não deverá ser muito diferente da
realidade que vivemos aqui”.
“Aquilo que verificamos, a partir
de Maio e Junho, foi um acréscimo de solicitações, que não são em exagero”.
Adiantou o pároco, acrescentando que “quem procura ajuda são pessoas que de um
momento para o outro perderam as suas fontes de rendimento e vem bater à porta
da paróquia. A nossa dificuldade, é que não recebemos nada do Banco Alimentar e,
vivemos de facto de donativos com os quais, compramos nas surperficies
comerciais em Moura, alimentos para poder suprir algumas necessidades de
momento. Não é uma ajuda quotidiana e periódica, mas sim pontual. Também encaminhamos para o prato quente, aí
sim, com outro tipo de características, mas também com outras restrições para
quem pode receber esta ajuda alimentar diariamente”.
Paróquia de Moura está a prestar
ajuda alimentar com os donativos que recebe, a quem solicita auxílio.