Segundo comunicado conjunto da FENCAÇA, CNCP e ANPC “Em causa está
o facto do Governo não ter incluído expressamente a caça como actividade para a
qual podem ser realizadas deslocações nos 121 concelhos onde existe dever
cívico de recolhimento domiciliário, nem ter, até ao momento, considerado a
caça como equiparada às expceções vigentes”.
“Deveria tê-lo feito por se tratar de uma actividade de ar livre,
envolver o exercício físico, ter um caráter sociocultural e incluir a prestação
de serviços, excepções que constam da lista de deslocações autorizadas”. Refere
o Comunicado.
Em causa, segundo esta informação, “está a viabilidade de milhares
de organizações e empresas ligadas à caça e que desenvolvem a sua actividade em
zonas rurais e em povoações do interior, bem como os
restaurantes e as pequenas unidades hoteleiras das zonas rurais,
que têm nos caçadores os
clientes que lhes permitem manter a porta aberta nesta altura do
ano.
A caça representa, anualmente, receitas de 450 milhões de euros,
envolvendo 240 mil caçadores registados e cerca de 5.400 entidades
concessionárias de zonas de caça, assim como milhares de postos de trabalhos
permanentes e temporários, directos e indirectos, em especial nas zonas rurais.