Na cerimónia de assinatura da adjudicação da obra do novo
Hospital Central do Alentejo, em Évora, em que esteve também presente a
Ministra da Saúde, Marta Temido, António Costa destacou a importância desta
infraestrutura, que terá um custo de 200 milhões de euros, dos quais 40 milhões
oriundos de fundos europeus.
“O apoio da União Europeia é fundamental, mas o grande
esforço é do orçamento nacional. E é um esforço que é necessário e que temos de
continuar a prosseguir”, disse o Primeiro-Ministro, dando como exemplo o
investimento previsto para a construção dos hospitais do Seixal, Sintra,
Oriental de Lisboa, e para as dezenas de novos centros de cuidados de saúde
primários, para a rede de cuidados continuados integrados, e para o
desenvolvimento do plano de saúde mental.
António Costa referiu-se ainda à adjudicação da
construção deste hospital como “um bom testemunho de como a resposta à crise
que estamos a viver é completamente diferente da resposta que se deu à crise
que vivemos em 2011”.
“Nessa altura a resposta à crise foi a de suspender o
investimento público, designadamente, a construção deste hospital. A resposta
que estamos a dar a esta crise é precisamente a oposta” porque “num momento de
crise tão profunda” o Estado “tem de mobilizar os seus recursos, os recursos
europeus e, assim, contribuir para a melhoria económica do País”, disse ainda.
O novo hospital vai dar resposta às necessidades de toda
a população do Alentejo, com uma área de influência de primeira linha para
cerca de 200 mil pessoas e de segunda linha para mais de 500 mil pessoas.
O hospital terá uma lotação de 351 camas em quartos
individuais, a qual poderá ser aumentada, em caso de necessidade, até 487
camas.
Terá o total de 11 blocos operatórios, três dos quais
para actividade convencional, seis para actividade de ambulatório e dois para
actividade de urgência, e ainda cinco postos de pré-operatório e 43 postos de
recobro.
Vai ser construído num terreno na periferia da cidade e a
conclusão está prevista para 2023.