As três utentes tinham 85, 96 e 99 anos e estavam
internadas em enfermarias da área dedicada à covid-19, situada no piso 3 do
Hospital José Joaquim Fernandes, em Beja, precisou a fonte da Unidade Local de
Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA).
Segundo a fonte, atualmente, há 10 utentes do lar
internadas em enfermarias da área dedicada à covid-19 do hospital.
O surto no lar Mansão de São José foi confirmado no dia
14 deste mês, depois de utentes e funcionários terem sido testados à presença
do novo coronavírus que provoca a doença covid-19 e na sequência da confirmação
de dois casos positivos, de uma utente e de uma funcionária.
O primeiro caso detetado no lar foi o de uma utente de 89
anos, que deu entrada no dia 12 deste mês no Serviço de Urgência do hospital de
Beja, onde fez um teste de despiste da covid-19 que deu resultado positivo e
foi internada.
Após ter sido detetado o primeiro caso, foram feitos
testes de despiste aos restantes utentes e funcionários do lar, o que permitiu
detetar mais 106 infeções.
Do total de 107 infetados no surto no lar, que apenas
acolhe utentes do sexo feminino, seis utentes morreram e os restantes são 81
utentes e 20 funcionários.
Na sequência de uma decisão da autoridade de saúde, a
maioria das utentes do lar, entre as quais duas não infetadas, foi transferida
para o Centro de Acolhimento da Base Aérea N.º 11, perto da cidade de Beja.
As utentes foram transferidas com o objetivo de
"descongestionar o espaço" do lar, que "aparentemente"
tinha "pessoas em excesso", disse à agência Lusa o presidente da
Câmara de Beja, Paulo Arsénio.
Segundo o autarca, a Câmara de Beja e a Força Aérea
Portuguesa estão a prestar os serviços necessários para cuidar das utentes
instaladas no centro, que tinha vindo a ser preparado desde abril
"precisamente para uma finalidade com estas características".
Lusa