Em comunicado enviado à agência Lusa hoje à noite, o
IPBEja explicou que a respetiva presidência e direções das escolas entenderam
“adequado e oportuno alterar as atividades letivas, durante as duas próximas
semanas, para ensino a distância apoiado por tecnologias digitais”.
A medida foi tomada, “essencialmente”, a título de
“prevenção”, atendendo a que existem, atualmente, na instituição 13 casos de
pessoas infetadas com o novo coronavírus SARS-CoV-2 que provoca a doença
covid-19.
A “atual situação da evolução da pandemia em Portugal” e
o facto de o concelho de Beja estar “identificado com um elevado nível de risco
de contágio” são também razões invocadas pelo instituto politécnico.
A decisão de adotar, temporariamente, o modelo de ensino
à distância “não impede” que possam vir a ter lugar “algumas aulas de ensino
clínico, de laboratório, de campo, de ginásio, entre outras”, desde que
consideradas como de “realização presencial imprescindível, eventualmente já
agendadas e programadas”, pode ler-se no comunicado.
“O período de duas semanas agora definido poderá vir a
ser renovado, conforme a evolução epidemiológica, por forma a controlar o surto
identificado e tendo sempre presente o objetivo da garantia da segurança e da
saúde de toda a comunidade académica”, admitiu o IPBeja.
Segundo a instituição, “o acompanhamento, o apoio social
e as ações junto dos estudantes infetados e dos estudantes em isolamento
profilático são realizados pelos Serviços de Ação Social do IPBeja, em estreita
ligação com as autoridades de saúde”.
Uma atuação que salvaguarda “o cumprimento das regras
previstas no plano de contingência do IPBeja e nos protocolos da Direção-Geral
da Saúde (DGS)”, frisou.
Durante o período agora definido, o atendimento nos
serviços do Instituto Politécnico será feito, “preferencialmente”, através de
correio eletrónico e/ou por telefone.
“Os atendimentos presenciais imprescindíveis deverão ter
marcação prévia”, alertou ainda a instituição.
Lusa