A reunião teve como objectivo tomar
conhecimento da situação actual do Hospital de São Paulo, do serviço de
urgência e do protocolo celebrado entre o estado Português e a Santa Casa da
Misericórdia de Serpa no que concerne à gestão do Hospital de São Paulo.
O vice-presidente da Comissão
Política, José Damião Felix, referiu à Planície que pediram a reunião “porque
saiu uma notícia a dizer que o Partido Comunista Português tinha pedido uma audiência
relativamente ao encerramento das urgências do Hospital de S. Paulo. Achamos
muito estranho, porque existe uma Comissão de Utentes do Hospital e nós não
ficamos a saber de nada, não sabíamos o que é que se estava a passar. Pedimos
imediatamente uma reunião ao Provedor com a participação da vice Provedora.
Foi-nos dito que a urgência não ia fechar, que tinha sido uma informação falsa,
baseada num documento interno de reorganização do Serviço de Urgência em Serpa,
consequência da pouca afluência, que se agravou em tempo de pandemia.”
Segundo a Comissão Política
Distrital do PSD de Beja, o Provedor confirmou que sob a sua gestão o serviço
de urgência nunca será encerrado e que a assinatura do protocolo com o estado
Português em 2015 evitou o encerramento do hospital, ficando a Santa Casa da
Misericórdia responsável por manter o mesmo nível de serviço com 25% menos do
orçamento disponível.