O documento refere que “as CCDR’s
mantêm a sua natureza jurídica dependente do Estado central e as e os autarcas
eleitores não têm nenhum poder de fiscalização do Presidente a eleger que,
aliás, pode ser demitido a qualquer momento pelo governo.
Com este acordo, PS e PSD
fomentam o controlo partidário da administração do Estado, com candidatos
impostos pelas cúpulas dos dois partidos para as presidências e
vice-presidências das cinco CCDR’s”.
O Bloco de Esquerda apela aos
autarcas, que expressem a sua oposição a “esta farsa eleitoral” através do voto
em branco, reafirmando a sua defesa de um processo de regionalização
democrático que reforce a coesão social e territorial do país, com a eleição
directa e plural da Assembleia Regional.