Em comunicado publicado na sua página na Internet, a ULSBA
disse registar "com agrado" a "recuperação de 13 profissionais e
o seu regresso ao trabalho, assim como a redução significativa do número [de
profissionais] em vigilância ativa".
Do total de mais de mil testes efetuados aos profissionais
do Hospital José Joaquim Fernandes, em Beja, integrado na ULSBA, o surto de
covid-19 que eclodiu nesta unidade contabiliza agora 23 casos ativos e 13
recuperados, existindo ainda nove pessoas em vigilância ativa.
O surto, identificado no passado dia 24 de setembro, infetou
um total de 36 profissionais do hospital, das quais 17 enfermeiros, nove
médicos, seis assistentes operacionais, dois assistentes técnicos e dois
técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica.
Também ficou em vigilância ativa com isolamento profilático
de 14 dias um total de quase 60 profissionais da unidade hospitalar.
No comunicado de hoje, a ULSBA adiantou que os 13
recuperados são seis médicos, cinco enfermeiros e dois assistentes
operacionais, enquanto o número atual de nove profissionais em vigilância ativa
representa uma diminuição de oito pessoas, face à informação anterior.
"Foram reforçadas as medidas de segurança e higiene,
assim como o rastreio mais alargado aos profissionais do hospital, estando já
concluída a realização de testes a todos os funcionários do Hospital José
Joaquim Fernandes. Estamos, contudo, a testar os profissionais que regressam de
férias e também os que cessam os períodos de vigilância ativa", explicou a
ULSBA.
Como medida adicional, indicou, "concluiu-se já uma
desinfeção suplementar do Bloco Operatório, por empresa especializada, através
de vaporização de peróxido de hidrogénio e radiação UV".
Ao abrigo do plano de contingência da ULSBA, a situação está
a ser monitorizada e avaliada pela Unidade de Saúde Pública, pelo Serviço de
Saúde Ocupacional e pelo Grupo de Coordenador Local do Programa de Prevenção e
Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobianos.
A atividade cirúrgica de urgência mantém-se em
funcionamento, realçou a ULSBA, informando ainda que decorrem "com
normalidade" as consultas de especialidade e outros atos médicos, de
enfermagem e exames.
Os utentes devem, pois, dirigir-se ao hospital "com
toda a confiança, mas respeitando e cumprindo" as orientações da
Direção-Geral da Saúde, nomeadamente o distanciamento físico, a higienização
das mãos, o cumprimento da hora da consulta ou exame e o uso obrigatório de
máscara à entrada dos edifícios.