O vice presidente da Associação,
José Miguel sublinhou à Planície que “a APG reuniu com o novo Comandante Geral
da GNR e fizemos transportar as
preocupações que nós temos e que já vêem de trás. A passagem de comando não
deixou nada de novo, apenas deixou assuntos pendentes”.
“A APG/GNR não aceita que a
pandemia sirva de desculpa para tudo e, se serviu de mote, na cerimónia de
ingresso dos oficiais da GNR do passado dia 2 de Outubro, para um discurso com
rasgados elogios à actuação dos profissionais da Guarda durante o Estado de
Emergência, também está a servir de desculpa para que as negociações com a
Tutela, sobre questões remuneratórias e outras continuem suspensas”, pode
ler-se no comunicado.
José Miguel refere que “aquilo
que é o nosso descontentamento básico neste momento é o nosso estatuto
remuneratório, que gostaríamos que fosse revisto. Ganhar 789 euros, para o
trabalho que desenvolvemos, este valor tido como uma base comparado com o
salário mínimo nacional, daqui a pouco estamos a receber o salário mínimo.
Recebemos menos para as mesmas funções que a força congénere, a PSP, temos uma
progressão na carreira mais lenta, fomos discriminados na contabilização do
tempo de congelamento das carreiras.
Dignificar as funções dos
profissionais da GNR e reconhecer o seu papel no Estado de direito democrático
é sobretudo proporcionar-lhes um Estatuto profissional digno”.
A APG/GNR não aceita serem
tratados como polícias de segunda e militares de terceira.