Para Álvaro Amaro, “os testes de
conformidade precisam ser melhorados, com mais uniformidade e fiabilidade dos
controlos. Essas medidas, no entanto, devem ser neutras para o sector em termos
orçamentais, que já está sob considerável pressão.”
Segundo o Membro da Comissão da
Agricultura, “Portugal é o primeiro produtor de azeite do mundo em termos de
qualidade, com 95% da sua produção a resultar em azeite virgem extra e azeite
virgem. Vindo de um país que actua no mercado de qualidade, tenho a obrigação
de defender o grande investimento feito na modernização do sector.”
Álvaro Amaro garantiu ainda que,
apesar das conclusões positivas deste estudo, que saúda, “temos de continuar a
trabalhar para garantir que as normas do mercado europeu do azeite sejam
melhoradas e respeitadas”.
Segundo a Agroportal, o estudo
apresenta resultados positivos quanto ao cumprimento dos padrões, apesar de
detectadas falhas nas legislações nacionais, sobretudo em situações onde a
cadeia de controlo está repartida a nível regional e nacional. A fraude
continua a ser a principal preocupação do sector, verificando-se principalmente
a mistura de azeites ou falsas menções ao nível da rotulagem, de azeite virgem
vendido como azeite virgem extra.