O objectivo foi formalizado na Resolução do
Conselho de Ministros a 18 de Maio, que autoriza a Força Aérea a realizar em
2020 a despesa até ao montante de 4 545 000,00 euros.
No entanto tem surgido vários constrangimentos
de ordem técnica, o que fez com que ainda não estejam a funcionar, na sua
totalidade. Segundo o comunicado oficial da Força Aérea “a operação
prevista a partir de Fóia (sul) e de Macedo de Cavaleiros (norte) foi planeada
tendo em conta o emprego de drones com capacidade de descolagem e aterragem à
vertical (Vertical Take-off and Landing- VTOL). Contudo, devido a
constrangimentos de ordem técnica por parte da empresa contratada, aos quais a
Força Aérea Portuguesa é alheia, ainda não foi possível efectuar a aceitação
destas aeronaves para estes dois locais.” E acrescenta que “enquanto se rectifica
esta situação e para assegurar a vigilância aérea nestas áreas, a Força Aérea
Portuguesa decidiu iniciar as operações a partir dos aeródromos de Mirandela e
da Base Aérea N.º 11, em Beja, com aeronaves de asa fixa. Salienta-se que esta
solução é temporária e em nada prejudica os trabalhos em curso.”
No entanto há que ter em conta que, a distância de Beja, para
as zonas de maior risco de incêndio do barlavento da serra algarvia (Monchique
e Espinhaço de Cão) fica a mais de 100 quilómetros, muito para além do alcance
da emissão rádio do controlo dos drones. A FAP diz tratar-se de uma situação
temporária.